E se essa sua vida terminasse hoje? E se você, ao olhar para tudo que viveu, tivesse a chance de retornar? O que você faria? Que oportunidades você daria a si mesmo, o que você deixaria de lado?
Sob a perspectiva da morte, a vida ganha um sentido maior e mais profundo, e o que, verdadeiramente, importa encontra espaço e força dentro de nós.
Infelizmente, cegos à realidade, acabamos vivendo como se nunca fossemos morrer e diante da morte, uma grande parte das pessoas se sente como se nunca tivesse vivido, de verdade, sua vida, porque negou tanto seus sonhos, que se sente devedora para si mesmo.
Estudos com pessoas em fase terminal mostraram que nenhuma delas se arrepende de nada relacionado a coisas materiais, mas se arrepende do beijo negado, do pedido de perdão que o orgulho não permitiu, de não ter tido coragem de expressar os sentimentos, de não ter vivido a vida que desejava e não aquela que os outros esperavam que a pessoa vivesse, de não ter estado mais perto dos amigos, filhos, das pessoas queridas…
Todos nós estamos com nossa passagem de volta emitida, só não temos a data do retorno, então, vamos rever, vamos fazer valer a pena cada dia, vamos colocar foco no que importa.
Vamos tirar toda a importancia das picuinhas, das queixas, do “disse-me-disse”, vamos parar com a mesquinhez e abrir o nosso coração a generosidade e olhar a vida e as pessoas com olhos do espírito, que sabe que tudo é passageiro e tudo merece atenção porque se não for prazer, é lição, e vai passar.
Não desperdice o tempo precioso com bijouterias porque nas suas mãos está uma joia rara, que é sua vida e é ela que merece toda a sua atenção e empenho. É você o responsável a dar um sentido especial a ela ou banalizá-la. A escolha é sempre sua.
Meire Espirito Santo
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