Observe: de tanto medo de sofrer, você já está sofrendo.
É tanto medo de ter trabalho, de se comprometer, de se envolver, de ter que ceder, de abrir mão de algumas coisas para conquistar outras, que, cada vez mais, as pessoas sofrem de um vazio interior e vivem uma busca, um querer compulsivo de um não sei o que, que no fundo é só esse medo todo de viver, de experimentar, de fazer para aprender sem ter a segurança no que vai dar.
Estamos nos tornando pragmáticos demais, calculamos tudo, queremos previsões e garantias. Sem isso, não ousamos correr riscos.
Sonhamos menos, nos apaixonamos menos, analisamos tanto as pessoas antes de criarmos vínculos, queremos ter o controle de tudo como se fossemos capazes de evitar o sofrimento. Ninguém quer aprender nada com ninguém, quer apenas garantir que no jogo do poder, não vai ficar por baixo.
Só que aí encontramos a dor da covardia que não arrisca, não se permite, que se omite e se defende, mas também não vive, ou vive uma vida arrumadinha, previsível, defendida, mas sem gosto, sem tesão, sem paixão.
Acredito que Deus é aventura, na confiança só do sentimento, de um “sim” que a gente só sente no peito, mas que sempre tem coragem e bravura porque sempre empurra nossas cercas para mais além e faz a gente descobrir o tempo todo que limites, especialmente nossos limites interiores são só crenças que podem ser modificadas, bastando apenas querer, fazer o seu melhor e confiar.
Meire Espirito Santo
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